A Quinta de Santa Cristina produz espumantes desde 2008, sendo eles todos brut, o que significa que têm uma concentração de açúcar inferior a 12g/L. Para a produção dos espumantes, utilizamos o método tradicional/clássico.
A produção dos espumantes começa pela produção de um vinho base, cujo convém ter uma boa acidez e um teor alcoólico baixo. Para os espumantes brancos utilizamos a casta Arinto, para os rosés temos como base um lote de Espadeiro e Vinhão e os espumantes tintos são produzido 100% a partir da casta Vinhão.
Após a vinificação do vinho base, fazemos o engarrafamento, tapando a garrafa com uma cápsula de metal, e adicionamos o licor de tiragem. Este licor é uma mistura de nutrientes, açúcar e leveduras e irá fazer com que aconteça uma segunda fermentação em garrafa. Após a fermentação, ficamos com um vinho mais alcoólico, com gás, responsável pela bolha típica do espumante, e alguns sedimentos. Depois, deixamos os espumantes em estágio em contacto com os sedimentos durante 2 anos, no caso dos espumantes Reserva e durante 3 a 5 anos relativamente aos espumantes Super Reserva.
Findo este período de estágio, colocamos as garrafas numas estantes de madeira chamadas “pupitres” e fazemos o processo de remuage: vamos rodando as garrafas até que todos os sedimentos se concentrem no gargalo para que fiquemos com um espumante livre de sedimentos.
Depois, é o momento de fazer outro processo, o dégorgement: numa máquina, congelamos o gargalo da garrafa de forma a remover os sedimentos lá acumulados sem que estes estejam em contacto com o restante espumante.
No final deste processo, atestamos a garrafa com o mesmo tipo de espumante, pois, quando se retiram os sedimentos, sai também algum espumante devido à pressão exercida no interior da garrafa (cerca de 6 bar), e, de acordo com o método tradicional, é adicionado o licor de expedição, que vai determinar o tipo de espumante que vamos obter no que respeita à doçura: seco, meio-seco, meio-doce, doce. Como os nossos espumantes são brut, não adicionamos este último licor. Colocamos, então, a rolha de cortiça (a cápsula metálica é apenas temporária), o musulet (arame à volta do gargalo) e o rótulo.
Ao fim de 30 dias de estabilização em cave, os espumantes estão prontos para serem comercializados e acompanhar os melhores momentos.
Grandes Vinhos Criam Grandes Memórias
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