A vindima representa o colmatar de um ano de trabalho, representa tradição, convívio e muitas emoções. É uma altura em que a adega está ao rubro: uvas a chegar, mostos a entrar nas cubas… é uma época de alvoroço, porém feliz e motivo de orgulho para toda a equipa da Quinta de Santa Cristina.
A vindima iniciou-se no dia 1 de setembro e prevê-se que se alongue até ao final do mês. Este é um ano em que a produção aumentou quantitativamente, sem comprometer a qualidade, que nos parece estar num patamar de excelência.
Entre vinhas, os nossos colaboradores fazem o corte e a seleção dos melhores cachos que, posteriormente seguirão para a adega para se iniciar todo o processo de vinificação. As primeiras uvas a entrar na adega foram as da casta Arinto, que são normalmente utilizadas para as bases dos espumantes brancos Quinta de Santa Cristina. Deu-se depois lugar à colheita das uvas da casta Alvarinho, uma vez que é uma casta de maturação precoce e que se antecipa a quase todas as outras variedades. Esta casta de produz vinhos de teor alcoólico elevado e os perfis podem variar entre florais e frutados, dependendo das diferentes altitudes nas quais as vinhas se encontram plantadas. A seguir, é tempo de colher todas as outras variedades, entre elas Batoca, Azal, Trajadura, Loureiro e, por fim, as castas tintas – Vinhão, Padeiro, Espadeiro,…
Aguardam-se vinhos com teores alcoólicos mais elevados e acidez bem equilibrada relativamente a anos anteriores, fruto do calor que se fez sentir nos meses de junho e julho. Assim, a colheita de 2020 será caracterizada por vinhos mais estruturados, encorpados e muito intensos tanto a nível aromático como gustativo, fazendo deste ano um dos melhores ou, quiçá, o melhor de todos.
Cheers! 🍇
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